A Costa dos Esqueletos esta normalmente associada com naufrágios famosos que abundam em histórias de marinheiros que se perdem e percorrem centenas de quilómetros nesta paisagem árida da Namíbia na esperança de encontrarem comida e água.
O nome surgiu a partir dos ossos que se encontravam nas praias daquela região, os quais eram maioritariamente de baleias e de focas, e poucos seriam efetivamente de seres humanos.Desde que os navegadores europeus descobriram esta costa, muitos navios tem sido destruídos, ou por causa da baixa profundidade do mar naquela zona, os quais rasgam os cascos por causa das rochas, ou por causa do nevoeiro que se faz sentir quase diariamente naquela zona.
A Costa dos Esqueletos caracteriza-se pela extrema aridez e precipitação quase nula. No entanto, o afloramento costeiro da corrente fria de Benguela origina nevoeiros oceânicos densos durante grande parte do ano, que constituem a única fonte de humidade do ecossistema.
Parque Nacional da Costa dos Esqueletos não existem os grandes mamíferos que popularizam outras zonas da África. A vida animal é, sobretudo, composta por aves marinhas, a colónia de focas do Cabo Cross e inúmeras espécies de insetos, nomeadamente escaravelhos terebrionídeos. Há ainda pequenas populações de órix e springboks (que raramente bebem) e de leões e hienas, de hábitos alimentares necrófagos.
A vegetação, quase inexistente devido à baixa humidade, é composta por diversas espécies de arbustos halófitos e herbáceas.
Não existe uma única árvore ao longo dos mais de 1000 km de costa. A principal atração biológica da costa dos esqueletos são os líquens, que existem com grande abundância e diversidade.